ENQUANTO DORMES...

Na hora em que tudo dorme,

No momento em que te admiro,

O sono se esvai

E os olhos, incansáveis,

Te fitam ao dormir.

És como chama a incendiar-me,

És como o fogo a inflamar

A brasa incandescente

De sempre querer te amar!

És o sonho tão sonhado,

És o delírio já consumado.

És o meu tudo e, assim, adormecido,

Pareces tão perdido

Como deserto a buscar

A água como alívio.

Eu me aproximo e, então,

Com muito carinho eu te beijo.

Em sono tão profundo que dormes

Pareces nem perceber

Que esse gesto de carinho

Quer apenas se perder

Em teu ser e se completar

Em teu amor.

Despecial
Enviado por Despecial em 13/11/2005
Código do texto: T70818
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