Malandro espinho

- Dona Rosa,está é sua aflora?

- Seu cravo, és apenas um galho.

- De tão lastro, retendes em seus fardos.

- Como disse, deixe-me em traslado.

Falado, notado, és jovem em galha.

Mantidas em folhas, és hora das colhas;

Espinhosas de tão engenhosas;

De tanta glosa e carinhosa.

És uma oferta, me deu seus espinhos;

És uma forma, de nascer a reforma;

Das vontades em atividades, das inertes e talvez solertes.

De espontânea tornou-se Vagalandra;

Uma era de proclama,

De rosas podadas, em gemas levadas.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 08/10/2020
Código do texto: T7082554
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