Clandestino
Tentando me achar, me perdi
Minha essência partiu, rompi
Aos poucos, desapareci.
Desmantelei meu forte
Deslembrei meu norte
Vivenciei uma espécie de morte.
Meus alicerces ruíram
Meus fantasmas surgiram
Minhas certezas caíram.
Escapuliu minha energia vital
Saí completamente do meu Tao
A ferida foi grave, talvez fatal.
Hoje, caminho a esmo, sem destino
Tentando organizar esse imenso desatino
Buscando fugir da sina de eterno clandestino.