Me REGUE!
Me regue!
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Procurei pelas palavras para escrever minhas poesias e elas haviam sumido.
Procurei a razão e me achei vazio de emoção, combustível necessário, tal qual a paixão.
Assim como a vida precisa do sopro divino, necessário inspiração ao que escreve ao coração.
Com a alma árida de sentimentos, mas parecendo uma terra inférti, busco e rebusco e nada encontro.
Confesso sou um escritor do amor, nele bebo e me alimento para traduzir tudo o que sinto.
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Sou como a planta, preciso de amor assim como ela necessita de água, sem um ou outro ambos secamos.
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Cesar Dórea