Pensando os amores.

O amor da tv e dos filmes é lindo,

mas mentiroso e forjado.

Existe sentimento mais doido?

Não sei responder essa, deixo de lado.

Aos Deuses e divinos pertence a narrativa ideal,

aos humanos e feios, resta um outro amor.

Aos nobres o amor dos filmes, surreal.

Aos comuns o amor mais visceral, assustador.

Todos deveriam amar como crianças, sem maldade e malícia.

Mas isso se perde com os anos.

Todos deveriam amar como crianças, no final.

O amor se degrada como pano, da errado, igual aos planos.

O amor do belo é desapegado e solto,

já aos normais resta o apego, medo da perda e o excesso.

Cuidado, carinho e afeto sob controle, isso é para os prontos.

Aos normais a visceralidade e pujança de uma intensidade inexplicável.