AGORA NUNCA SERÁ A HORA
Vou caminhando entristecido.
Com o meu peito oprimido,
O meu coração aflito,
E na alma um sentimento sofrido!
Molhado pela chuva mansa,
Mãos nos bolsos,
Pelo frio da noite envolto,
Volvo o meu olhar para o alto!
Na janela a mulher que adoro
Observa minha partida sofrida
Pela tão bela existência vivida
De alegrias e tristezas divididas!
A saudade já nos sufoca
Partir eu já não poço
E ao nosso ninho retorno
E aos braços dela me jogo!
Meus lábios nos dela roçam
Meu corpo no dela cola
Portanto, à hora não é agora.
E agora nunca será a hora!
Eduardo de Azevedo Soares
Guerreiro da Luz - Edu Sol