Poetas são armadilhas
Poetas são armadilhas
Ratoeiras do ego e do chorume,
Crendices de clichês que festejam alguma morte.
Não vejo aqui, sequer, um pensamento original,
Com sorte, repetir-se-ão as ondas,
Que rodeiam a prisão desta ilha,
Onde posso ver as estrelas, os vaga lumes...
Abro-as,
como se eu pudesse rasgar a escuridão de uma janela,
Limpando o vidro enegrecido com uma flanela,
Quero ver a luz e festejar a solidão.
Estou só, quando lamento;
Poetas são ilhas repletas de ratoeiras,
Descrevendo o que não sentem.
Matam o por do sol, e a tristeza insana da lua,
Alimentando-se de sua carne crua e sedosa...
Sou “quando” amor, que nasceu de mim,
És “quando” e “saudade” no meu peito nasce,
E cresce além da lembrança.
Guardo-te em silêncio, crescida nos meus olhos,
Que, em fragrância trazem o seu carinho
De amanheceres em lembranças,
de brincadeiras e águas tranquilas
Atravessando distancias iluminadas por estrelas,
E entardeceres de manhãs e saudade.
Harvest for the World - Isley Brothers
https://www.youtube.com/watch?v=4-v6gFWQYF4
Harvest for the World - tradução
https://www.youtube.com/watch?v=vmXKzbbG1rQ
Não seja egoísta, encha-se de si próprio – e estas são duas coisas diferentes. Não seja como Narciso, não fique obcecado por si próprio – mas um amor natural por si próprio é uma necessidade.
Quando amamos, o nosso amor é tão grande que é suficiente estarmos sentados de mãos dadas, sem pronunciarmos uma única palavra.
A felicidade é a experiência suprema do seu regresso a casa, do sentir-se tranquilo e em paz com a existência, numa completa unidade e harmonia. (Meu amigo Chandra)