FACE A FACE
Seu olhar, sempre viajava a sua intenção
Tinha alguns sonhos que negavam-se germinar
Seus olhos castanhos um pouco mais escuro que o mel
Tinha uma expressão de sede que negava-se a chorar
Sob seus cabelos longos e negros
Nunca supus reduzir tanto amor em um adeus
Mais ninguém controla o tempo, nem tão pouco os sentimentos
Quando deseja! A sede é apenas uma vereda longa a percorrer
Se é paixão! Persistir uma desatino em satisfazer a sede
Mais se é amor! A angustia transforma a sede em transe ininterrupto e vital
As árvores sem folhas em plena primavera
Declara que você não saiu da minha mente e nem do meu coração
E sonda meu coração, que jeito de libertar-se
Estar presente nessa estação com os pés no chão
Me fez dependente do doce mel de sua boca