Quando olhas...




Quando olho para ti
Vejo o meu amor brilhar
E no doce do meu olhar
Sinto minh'alma, que sorri...

Não sei quanto tempo, ainda,
precisarei esperar,
mas quanto tempo for, finda,
então vamos mais profundamente nos alegrar...

Meu coração tem paciência,
que nasceu de uma esperança
de que essa amizade nossa
possa trazer importante aliança...

O teu temor eu compreendo,
então te acompanho com cuidado,
sem apressar meus passos, não lamento
pois quem espera, no que ama, tem alento...

Quanto te olho,
não sei, ao certo, o que sentes,
mas vejo nada indiferente,
então com meu coração te acolho...

O tempo passa rapidamente,
mas parece que não passou nada,
então vejo que o tempo é algo subjetivo,
neste caminhar que vamos nos sendo amigos...

Minha paciência, testada,
vai ampliando meus saberes,
pois nos tempos da minha jornada,
cada dia tem seus mistérios, e sabores...

Tenho tudo, e não tenho nada,
andando sozinha, sem estar só,
acompanhada, nesta vida desejada,
com você, e todos os meus, sendo amada...

Amando te vou, olhando pra você,
que segue junto sem revelar
seus segredos mais ocultos,
escondendo que vai seus sentimentos...

Já não me sinto só,
estando por você acompanhada,
meu coração já não geme em nó,
de sentimentos sombrios, me sinto amada...

Tudo é espera, mas tranquilo tempo,
que olho com olhar amigo,
coração de paz, que se alegra fácil,
fazendo sorrir minh'alma, criança...


Hoje está leve, amanhã... não sei...
Gratidão, alegria, paz...
E saúde pra ser feliz, e cantar...


Amar... amar... amar....

O amor cura
e faz cosquinhas de alegria,
no coração... Que bom!


 
Maria Tereza Bodemer
Enviado por Maria Tereza Bodemer em 11/12/2020
Código do texto: T7133386
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