Ruas vazias
Tropeço em organismos
Escuros sem face
E confundo minhas ações
Contaminadas
Com esse tempo
De clima sem esperança
Onde o caráter evadiu-se
Por conveniência dos moribundos
Que iludisse com os sete cunhos
Sedentos, cedem seus olhos.
Para terra
Precipitando sua ultima morada
Almas couraçadas por medo
Que germina ódio de tudo
Distante do plano póstero
Onde a sanidade vacila
Diante do testemunho
De perdas incalculáveis
Leis futuristas e bestiais
Que contempla as feras
Bestas errantes sem nada a perder
Tropeço em corpos com o meu morto
Sem muito a espera da próxima sessão
Mais a garoa faz eu esquecer tudo