Para Alguém?

Ó carinho que te tenho no brusco

Meu pobre desejar teu que muito busco

Eu sou um fogareu forte do coração

Me envolvo em flertes de ti arribação

Carinho em paixões eu canto solidão.

Ó meu pecado da alma em si falado

No errado ao qual me perdi calado

Lampejos do pecado em mim tão vil

Como que nascido no terror derrepente

Ao espírito arredio do ser intangente.

Viajando aos muitos floreios

Num vinho maldito do ser embriagado

Querendo o mesmo amor ardente um pecado

Sou pobre homem no lume carente enamorado

Ó carinho que me angustia descrente solitário.

O andar é de fugas em muita dor

Meu corpo amparo não sente assim tanta ilusão

Ó menino afogado em prestos de macambúzio

Por maior loucura o carinho isto incremente

Pois, a paixão ensina que amar é vã canção de poéticos dengos.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 12/12/2020
Reeditado em 12/12/2020
Código do texto: T7134194
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