ZALDA 22/09/1981 AQUELA MENINA

1981 AQUELA MENINA 22/09/1981

Debaixo de uma vislumbrada noite

Eram, na verdade, as estrelas unidas:

Que floriam… o azul de um paraíso:

Que ilumina, dentro do nosso horizonte:

O nosso campo azul.

Deixando um pequeno espaço

Na vislumbrada azul imensidão

Para solitária lua, que em sorrisos ilumina:

A vastidão imensa do planeta terra

Que gira em silêncio

Na constelação, sem guerra

Num viver sem eixo, sem grua, enquanto:

Ela passa devagar pela praça:

Em parceria com aquela sua amiga

Num desfile fatal

Se mostrando feminina de raça

Que anima na rua, na esquina:

Qualquer ego masculino:

Enquanto eu;

Com meu jeito palhaço:

Se mostrando de aço:

Procuro imitar

Num ajeitado estardalhaço

Aquele jeito desfilante feminino

Com o meu jeito fino de caminhar:

Mostrando na voz toda fina:

Feita em forma de hino:

Com um jeito moleque menino:

Que a faça diante daquela massa:

A minha pessoa olhar

Por isso penso:

Que estou louco na brisa:

Apaixonado com total loucura

Por esta menina

Que me deixa transtornado e vidrado:

Que até o tom da minha voz…

Desafina

Quando a vejo descer compassada…

A rua:

Com aquele teu sublime andejo

Se mostrando na sombra da lua:

A viagem deslumbrante

Em razão e em desejo.

Quando eu me perco em pensamentos:

Debaixo deste azul quando eu a beijo:

Dentro dum sonho hilariante

Que se faz debaixo de estrelas:

Que lá em cima se mostram brilhantes:

Num imaginar de tais momentos:

Momentos, que ditam sonhos:

Que se fazem em mim pensantes:

Dentro e fora dos sentimentos:

Para que digam

Que somos na real amantes:

Quando nos afogarmos

Numa florida rede, sem pensarmos:

Um segundo no antes e no agora:

Dentre às quatro paredes

Num sonho adequado de amor…

Titulo= AQUELA MENINA

Autor Maklerger Chamas

Escrito em (LOCAL) Praça JOANÓPOLIS (SUMARÉ)

Data 22/09/1981

Dedicado à ZALDA MEIRE DE JEOVÁ

Registrado na (B.N.B.)

Depois da escrita daquela 1.ª poesia, intitulada, Instinto Animal, eu (tive passados dias pensativos, assim meio descompassado, mais no mesmo ritmo, porque ninguém deveria saber, que eu (narrador) sentia, na verdade, uma vontade louca de chorar, sem imaginar, que aquilo que eu sentia, apertadamente em meu peito; era, na verdade, uma doença, que hoje chamam de DEPRESSÃO.

Já que esta história começa a nascer em 1981 e estou relatando hoje 2020, porém, todas as noites, ali pelas 19:00 horas, eu narrador da mesma, que estampa esta página, como era de praxe, eu bateria cartão naquela praça, tanto que até já conhecia o guarda de rua daquela área, pois eu ainda jovem, e frequentador assíduo da praça desde 1979, há exatos dois anos…

Voltando outra vez ao relato da história, que se faz mostrar no nascer da referida poesia em pauta; eu chegava ali na praça sempre sorrindo e cantando muito; e às vezes eu chegava cantando os poemas que eu mesmo escrevia, e num disfarce, feito de risos extrovertido para com os amigos, que ali faziam parte daquela imensa turma; turma esta que era na época conhecida, como a roda da “Pracinha dos Skates”, pois a referida praça; era conhecida por pracinha dos SKATES pelos adeptos do esporte, enfim, eu via aquelas duas meninas descerem paralelamente aquele jardim (praça), e quando isso acontecia, eu insistentemente imitava um homossexual até nos gestos, dizendo em mil risos:

___ Hoje eu caso… hoje eu caso?

Entre risos de minha pessoa, e de todos que ali na praça se encontravam, porque os mesmos, que ali se encontravam, apenas queriam aproveitar se dos momentos delicia, que as meninas, que ali naquele local se juntavam ou como dizem hoje se encostavam; e se divertiam com as palhaçadas daquele jovem adolescente, sem saberem, que aquelas palhaçadas eram apenas; dentro daquele momento, um disfarce para esconder a infinita paixão aflorada por aquela moçoila, que ali passava na companhia de sua amiga; que a acompanhava na ida e na vinda, enquanto eu ali na praça, vivia me imaginando beijar aqueles lábios, tocar naquela pele, alisar aqueles cabelos, algo que me fazia sonhar por noites e mais noites, atrapalhando o meu sagrado sono.

Eram assim, as definidas distintas noites daquele adolescente, pois encontrava hiper apaixonado, por aquela bela menina, que aos olhos dele, ainda desconhecida a vida, pois a danada parecia aos meus olhos uma santa, e isso o deixava em silêncio atordoado, mas ele segurava calado, deixando os dias passarem em seu ritmo normal.

Fora assim, que na noite do dia 22, ao chegar em casa, ele escrevera a poesia, intitulada AQUELA MENINA, (poesia) quê, ele passou a cantar ali na praça, porque era a sua forma de desabafo, uma forma linda e majestosa, que ele encontrara para esconder o sentimento, que se encontrava dentro de seu coração, pois assim, ele alegrava os corações das meninas e meninos, que ali na praça se encontravam, que se diziam, serem entre si, todos amigos; sem contar que ali se encontravam também algumas bocas doces, que ele já havia provado, bocas estas que lutavam para lhe conquistar, afinal ele estava vivo e era ainda adolescente.

Makleger Chamas
Enviado por Makleger Chamas em 17/12/2020
Reeditado em 21/02/2021
Código do texto: T7137924
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