1981 SENTIMENTO

Documento sem título

Título= SENTIMENTO

Parece que não, mas é…

Num simples beijo

Que se abre por abrir

As frestas de um novo desejo

Que nos faz viver por viver

O desconhecido

Deixando arestas entre abertas

Prá enfim

Conhecermos assim

As plumas de um novo jardim

O Natural

E sobrenatural do amor

Dentro do nosso mundo

Que vem

Num sentimento profundo

Como o nascer de uma flor

Que nasce na primavera

Para florir

Os fluidos de um novo viver

“Como dormir em seus abraços

E amanhecer Poesia"

Por-isso minha menina

Eu feito orvalho cristalino

Se não for capaz de te dar

Um mundo profundo de amor

Que dizem ser fora de alcatraz

Quando vem num devido clima

Trazendo

O tranquilo caminho de paz

Com a riqueza

Que vem lá do fundo

Para você minha flor

Meu amor

Por isso… talvez

Eu não seja menina

Aquele, cara, perfeito

O louco destemido em flor

Que acenda o teu fogo num beijo

Procurando satisfazer

Com todo prazer

Dentre as quatro paredes

O teu fogo feito desejo

Sempre sabendo adentrar

Em seu louco desabrochar

Que se faça amor em flor

“Como dormir em seus abraços

E amanhecer Poesia"

Pra que quando

Eu a satisfaça no ensejo

Eu a satisfaça no devido valor

Que merece o teu amor

Porque quando eu a toco

Eu a toco com fineza

Em emblemáticos ensejos

Onde em devassos gestos

Eu faço o convite

Para você viver

O finado momento

Bem prá lá de aflorado

Em uma riqueza de sentimento

Prá que eu veja e reveja, você entrar

Em devidos desesperos

Que a faça querer arrancar

Os teus divididos cabelos

Se deixando, se dedicar

Aos teus insolentes devidos zelos

Em devaneios

“Como dormir em meus abraços

E amanhecer Poesia"

Em cima de um vasto jardim

Onde em devassos gestos

Você se dedica enfim

Com o seu simples beijo

Que faz aflorar em mim

Um destinado desejo

“Como dormir em meus abraços

E amanhecer Poesia"

Dentro de um relapso prazer

Quando se você adentrar

Em um total delírio

Sussurrando em meu ouvido

O meu nome dizendo:

Que eu sou o teu açúcar

E o tempero medido em sal

Que eu sou o teu colírio

O teu bem e o teu mal

Que a faz entrar, sem pensar

Em simplórios delírios

Que sou por completo

O seu estimado animal

O teu homem perfeito

Que irá te dá de coração

A devida e dedicada atenção

Feito amor e afeto

Pois, quando ela sente fome

Ela se sente assanhada na lua

Num resolve se envolver

Em meus devidos braços

Num devagar momento

Toda nua

Em que os relapsos sentimentos

Fervem aflorados no peito

“Como dormir em meus abraços

E amanhecer Poesia"

Para que você não se queixe

Em fazer a mistura

Que tanto te tritura

Em um jogo fenomenal

Que se faz em nós sentimentais

Quanto aquela menina

Que se joga prestativa morena

Procurando num aliso alisar

O branco avental

Por se encontrar

Dentro de um doce veneno

Que nos faz arquitetar

Um novo esquema

Prá agradecer

Em ar sereno alheio

No arquitetado dilema

Que me dê um início louco

Prá se arranjar um meio

Quando se escreve a fantasia

Entre meio linhas paralelas

Uma explícita poesia

Em que o devido lema

Num esquema

Se faz sentimento

“Como dormir em meus abraços

E amanhecer Poesia"

PORQUE EU TE AMO

Titulo= SENTIMENTO

Autor Maklerger Chamas - O Poeta (M. B. Gomes)

Escrito na Rua Ministro Gastão Mesquita, 538

Antigo 552 PERDIZES São Paulo

Data 25/09/1981

Dedicado à 26Z2M6A1N3O1E0L13M10J

Registrado na (B.N.B.)

No dia 25/09/1981, eu havia escrito um poema, que de fato fora intitulado SENTIMENTO e agora um mês depois, praticamente aqui sentado no mesmo banco, na mesma mesa, escreve a poesia ou como quiserem dizer poema, intitulado UM SENTIMENTO, era noite de 21 de outubro, em um outra lua, porque naquela noite eu estava assim meio fora de mim, pois na época o molecote era um rapaz totalmente apaixonado… aliás apaixonadíssimo por aquela garota, mas diante da visão. Não conseguia revelar a ela, a sua insensata paixão e isso o deixava enlouquecido e horas desenxabido, um tanto quanto atordoado para com aquele sentimento, porque em sua massa encefálica o sentimento amor… Era, na verdade, um sentimento para ser vivido, sentido como a água a ferver em borbulhas num bule, caneca ou mesmo numa panela de pressão.

Pois, o rapaz citado dentro desta escrita, já havia se apaixonado por outros amores, e seus antigos amores, foram amores intensos e dentro de alguns destes seus romances, que, na verdade, não foram muitos, ele havia se machucado muito, porém, tudo que ele queria, era viver uma paixão arrebatadora e inconsequente e ele se encontrava hiper apaixonado, escrevendo poemas para lá e para cá, poesias apaixonantes e até mesmo às cantando no trajeto que fazia, em sua ida a E.E.de 1.º GRAU PORTUGAL estudar, ali na Rua Dr. Paulo Vieira, 257, e fora assim, que nascera a divina poesia ou poema (ao menos aos olhos deste, que aqui escreve esta história); pois no dia 20 de outubro daquele ano (1981) ao sair da escola, seguiu a direita pela Rua Paulo Vieira, seguidamente, atravessou a Rua Aimberê, a Rua Apinajés, e na sequência seguiu pela Rua Duartina, até chegar ali na pracinha dos Skates, ou seja, Praça Joanópolis, e ao fazer este trajeto neste dia, o dito autor cantava alguns trechos da poesia UM SENTIMENTO.

A sua paixão, neste dia não se encontrava ali na praça, porém ali se encontravam muitos de seus amigos e amigas, que nada sabiam sobre a sua, ainda frustrada paixão, (ali estava estacionado um fusquinha azul clarinho 62, que era do Marquinhos, uma brasília branca 74, que era do Manoel magrelo e um Maverick azul metálico 75 lindo, do Jaime) e outro tantos, que ali riam e brincavam, pois, era uma quarta-feira, porém, a garota, musa inspiradora dos poemas do autor, mesmo ali meio distante dos risos abertos ali presente, não saia da mente fértil dele.

Ele falou como a Rê; se despediu, e saiu rumo a sua casa, foi pelo mesmo caminho de sempre, e ao sair caminhando ali da praça, já saiu cantando, e ao chegar em sua casa, ele ligou a sua vitro linha, colocou um LP do grupo ABBA e deixou rodando bem baixinho, e assim foi escrita a descrita (poesia) intitulado UM SENTIMENTO.

O texto apresentado é um poema intitulado "Sentimento". Escrito em 1981 por Maklerger Chamas, o poema retrata a intensidade do amor e do desejo, que se manifesta em um simples beijo. O autor utiliza diversas metáforas para descrever a força desse sentimento, que é capaz de fazer com que as pessoas deixem para trás o desconhecido e mergulhem em um mundo de sensações e emoções.

O poema é uma ode ao amor, uma celebração da paixão e da entrega total. Maklerger Chamas nos convida a pensar sobre a natureza desse sentimento tão intenso e a nos deixar levar por suas palavras poéticas.

https://docs.google.com/document/d/1sVzLRgZ_gVspMbiEIXyP0U-hYUlslHe6UtyAE0X0n3Y/edit?usp=sharing

Ativíssimo, vivo, e por cima ainda adolescente, bem dito que, era um tanto quanto imaturo, porém, ele de coração hiper apertado, por aquela divina menina, que todas as noites, ali descia com a amiga, e que depois de algum tempo subia com a mesma, num dialogo silencioso, usando de sarcasmo para com aquele que se dizia, na escrita da história, nunca se deixando mostrar, que verdadeiramente estava ali na praça, brincando com um e outro, porém se corroendo por dentro em paixão.

Apaixonado, ou seja, hiper apaixonado né, ele, no seu silêncio conseguia sufocar o seu sentimento; pois mesmo assim, o citado vivia sorrindo diante de todos, que frequentavam as quentes noites de quase verão daquela conhecida pracinha dos SKATES, pois era assim que se conhecia ou se conhece até hoje a praça JOANÓPOLIS, localizada ali no auto do Sumaré, local lindo onde vivi parte de minha vida, e acreditem, fora a melhor parte de minha vida, pois, fora este local divertidíssimo que me dera inspirações para escrever muitas das distintas histórias, e também diversas poesias.

Mas, na noite de 25 de setembro de 1981, após ver às duas meninas descerem ali pela praça, o autor observou em silêncio e saíra dali assim meio cabisbaixo, pensativo e seguirá seu caminho rumo a sua casa! Ao chegar em sua casa, na Rua M.G.M 538, ele entra portão adentro, e quando já no terraço, ele olha o cachorro, que está a lhe observar de olhos esbugalhados e de cabeça erguida e ele pensa, “Será meu Deus, que os cachorros também se apaixonam” (O Cachorro chamava se Barão e era amarelo-ouro), depois termina se adentrando pela porta da cozinha, ali dentro ele observa a mesa, eram por volta de 22:30 Hs, Ele olha para mesa, a qual está cheia de roupas.

O mesmo procura se ajeitar, ali num canto da mesa para escrever, e ficou ali sentado a escrever até mais ou menos meia-noite, sem se esquecer, que era uma sexta-feira e assim nasceu a poesia intitulada SENTIMENTO, que na época fora escrita num caderno negro de atas depois, como fez em outras escritas arquivou em seus guardados, na gaveta de uma cômoda escura, a qual fora depois registrado na (B.N.B.).

Makleger Chamas
Enviado por Makleger Chamas em 18/12/2020
Reeditado em 02/10/2023
Código do texto: T7138345
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