ZALDA 1981 CÉU VERMELHO

ZALDA 1981 Título= Céu Vermelho 22/10/1981

A. V. L. P. L. -Academia Virtual de Língua Portuguesa e Literatura

Acadêmico MAKLEGER CHAMAS

Cadeira: 51

Patrono FERREIRA GULLART

Obra: ou poesia CÉU VERMELHO

Evento: Vamos falar de Poesia? 14/03/2021

Convidado de CONCEIÇÃO MACIEL

Quando eu me penetrar

Dentro destes teus inquietos

Pensamentos

Em uma noite estrelada

Eu vou penetrar sucessivamente

Em sua boca, e sutilmente

Eu vou roçar as paredes

Deste teu implacável

Céu vermelho

Em um beijo louco.

Quando sem perceber

Eu tocar as estrelas escondidas

Que são brancas

Que vivem divinamente no escuro

Flutuando como plantas

Em um céu porto seguro

Enquanto eu, em devaneios

Procurarei encontrar

Em um tempo, um meio

Para deveras matar

A tua sede, a tua fome

Enquanto homem

Em um local de santidade divina

Sem relvas espessas e rede

Para que eu desvende

Os segredos

Dentre sagradas paredes

Onde o desaguar sublime

Se faz no quebrar de um espelho

Que estará no invisível

Quando eu, me penetrar

Dentro de teus inquietos pensamentos

Em uma noite estrelada

Eu vou penetrar sucessivamente

Em sua boca, e sutilmente

Eu vou roçar as paredes

Deste teu implacável céu vermelho

Em um beijo louco

Quando sem perceber

Eu vou tocar, as estrelas escondidas

Em um canto qualquer

Que se fará decente demais

Para que eu a faça então

Em meus braços

MULHER

Flutuando como plantas a voar

Em um movimento soletrado (no ar)

Letras de amor

Enquanto eu, em devaneios

Procurarei encontrar

Em um tempo, um relapso meio

Pará deveras matar, a tua sede, a tua fome

Como teu homem

Título= CÉU VERMELHO

Autor Maklerger Chamas

Escrito em (LOCAL) Rua Ministro Gastão Mesquita, 538 antigo 552 Perdizes São Paulo

Data de Criação 22/10/1981

Dedicado Zalda Meire de Jeová.

Registrado na (B.N.B.)

Eu me lembro, que quando esta poesia intitulada Céu Vermelho fora escrita, fora numa quinta-feira, 22 de outubro de 1981; lembro-me, que nesta noite eu estava na companhia do meu amigo ROBERTO, o qual eu chamava carinhosamente de Negrão, e quando chegamos ali na pracinha nós, nos deparamos com quela menina, dialogando com a chefe da pracinha (Regina assim intitulada por nós frequentadores do local), e Júlia sua prima, a qual, se encontrava um pouco distante das duas!

Apesar de que nesta época, ele nem saber, que aquelas duas meninas eram primas, pois ele apenas sabia serem amigas e companheiras de caminhada da escola, mas voltando ao dialogar sobre (Zalda e Regina), eu juro, que me assustei; porque apesar de já saber o nome daquela garota, e entender que (Rê), já havia dito que as conhecia da escola, eu jamais poderia imaginar serem tão íntimas assim.

Disfarçadamente ele ficou ali a observar o movimento da roda e o dialogar das duas, numa cúmplice análise mental ao olhar a escultura de sua divina musa, musa esta, pela qual estava ele, assiduamente apaixonado, a garota trocou ali algumas ideias com a chefe da praça( era assim, que a turma da referida chamava Rê), de repente ela chamou a amiga (Júlia) e apressadamente saíram na caminhada; obvio que primeiro: ela disse a todos ali presentes, com aquele seu jeito extrovertido de menina sapeca: tchau! Um tchau marcante, pois fora uma despedida de noite com um lindo sorriso espontâneo?

Assim, ela e a amiga foram se distanciando dali da pracinha do SKATES-(Praça Joanópolis) Rua Duartina, seguindo pela Rua Antonina rumo a Av. Dr. Arnaldo, nisso a pracinha se encontrava repleta de pessoas que ali se reuniam, como faziam em todas as noites, quer chovesse, quer fizesse aquela lua, eu assim meio pensativo chamo de lado Roberto (O Negrão) e digo ___ Vamos embora, vamos! Foi quando se despediram das pessoas, que ali no local se reuniam, caminharam em passos lentos num lastimar, afogado de pensamentos, caminhando lentamente, eles foram pela Rua Duartina, sentido à Rua Dr. Paulo Vieira e subiram à Rua Catalão, entraram à esquerda na Av. Dr. Arnaldo e chegaram na REAL, ali na esquina da Rua Alfonso Bovero, e Av. Dr. Arnaldo, (hoje Pizaria REAL) entraram, sentaram num assento redondo de madeira e pediram um Malte 90, tomaram devagar num dialogar sobre trabalho e amores, mas não demoram muito ali, os dois entre meio a sorrisos, descem sentido à Rua Apinajés, onde, na esquina encontram o Kleber, bateram aquele papo informal de adolescente ali os três, Kleber continua pela Rua Apinajés e segue caminho a E.E. de 1º Grau Portugal, eu e Roberto descemos para minha antiga casa, sito à Rua Ministro Gastão Mesquita, 538 e ao chegarem lá, ambos tomaram café, procurando se aconchegarem na mesa, e ao se aconchegaram na mesa da cozinha, que se encontrava lotada de roupas, pois a mãe do autor era costureira, lavadeira e passadeira, e ali procuraram ouvir músicas dos anos 70, comendo roscas fritas no óleo, feita por D.ª Lulu, mãe do Autor e tomando aquele café fresco, que feito um idiota apaixonado, que ele começou a escrever com lágrimas em seus olhos, a poesia intitulada céu vermelho, e engavetei na gaveta escura, que fazia parte da decoração da casa, ou seja, da cozinha e que também era o altar no dia 13 de junho, Dia de Santo Antônio.

Makleger Chamas
Enviado por Makleger Chamas em 25/12/2020
Reeditado em 14/03/2021
Código do texto: T7143704
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