Fugaz

Como o brilho de uma estrela cadente!

Pensamentos vão e vem em minha mente...

Líricas de um querer sem procedente,

Expresso no meu consciente !

Seria eu mais um jovem doente...

Gozando de sonhos inconsequente ?

O que vem pela frente...

A neblina guia teu ventre no seu levante,

Como uma oráculo diante do teu fronte!

Seríamos nós? Metade da metade vigente...

Ou apenas amantes desta vida reluzente...

O que quero te dizer pode ser in-relevante ,

Se tua vertente não forem afluente,

Como um coração que deságua na nascente,

Mesmo poluído e carente,

Não perde a essência de seu reagente!

O que seríamos da gente?

Um amor aposente?

Uma realidade nada coerente?

Quem explica o amor eu meio ao mundo iminente?

Ou seria imanente?

Não importa o quanto tente !

Nada explica o que se torna frisante,

Quando vejo teu olhar inerente,

Sucumbi meu inconsciente.

Meu coração se torna expoente,

Turbilhões de quereres se tornam evidente,

Me faço de retirante,

De um amor que por ti bate constante.

Indolente !

Mas fumegante...

Imponente!

Mas sempre frequente ...

Provocante!

Ao mesmo tempo latente

Plantamos a semente!

Então vamos nós a ser persistente?

Ou apenas inexistente ?

Klaus Fischer
Enviado por Klaus Fischer em 27/12/2020
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