o poeta e a sereia

Pobre poeta, desolou-se e foi ao mar

Lá, pela sereia de olhos castanhos

Se encantou, teve sentimentos estranhos

E parou até mesmo de se lamentar.

Pouco se deixam amar as sereias, poeta

Acalma aí o teu acelerado coração

Elas estão além da humana dimensão

E não é qualquer sentimento que as afeta.

Queres, poeta, o amor de uma sereia?

Esquece, então, que procuras a calmaria

Prepara-te para a tempestade que ela semeia

Pois é lá que está o que tanto tens desejado

Mas tem a pergunta, poeta, que te traz agonia

Estás tu para o mar revolto preparado?

Cícero – 22-01-21

Cícero Carlos Lopes
Enviado por Cícero Carlos Lopes em 22/01/2021
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