Ode a uma Deusa

Houve um tempo de caminhada na névoa

De intrincada distinção de sonho e treva,

Tenra leveza da vida de quem nele habita,

Espantosa impressão para quem olha de fora.

Este distante não visualizava a razão da neblina,

Aquele outro se deixava seduzir pela linda aurora,

Imaginava ser ele mesmo uma entidade divina,

Não percebera que, na verdade, era a doce senhora

Que transformava aquela névoa sublime

Na sua realidade de uma alternativa história,

Em que ele descobre ser ela, a deusa menina,

De seus sonhos realizados em tempos de outrora.

Apollo Nobre Torres
Enviado por Apollo Nobre Torres em 26/01/2021
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