Poema à um Anjo

E da luz se fez vida, tão bela criatura,

Sem mácula na alma, cristalina e pura,

Tão perfeita, tão sublime,

Que um par de olhos carnais ao fitar comete um crime.

E das águas cristalinas onde banha-se nua,

Nascem estrelas, poeira da lua,

Tão doce, tão singela,

Não encontro nem no Olimpo criatura mais bela.

Alma de pureza, alma de quimera,

Ter teus beijos em meus lábios, quem me dera,

Deito-me envolto em sombras, pesadelos diversos,

Vem ao menos esta noite, sonhar nos meus versos.

Dan Pérignon
Enviado por Dan Pérignon em 30/01/2021
Código do texto: T7172548
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.