Rumo a ti

Fico inebriada por esse olhar

Anestesiada

Trémula

Entre consequências e sequências,

Quase perdida no mapa

Sem caminho

Rumando a ti incerta

Sem pedras na calçada

Sem montes e vales

Rios e oceanos.

Sigo caminho

Sem medos

Deixando-me levar ao fundo dos teus olhos

Irreflectida

Seguindo apenas…

Passando entre a melancolia

Ondas e marés de tristeza

Espelhando a alegria

Pitadas de sintonia

Caindo no teu saudosismo

Surgindo fruto da tua alma…

Abraçando todas as cores

Que teus olhos contém

Quando penetram os meus.

Joana Sousa Freitas
Enviado por Joana Sousa Freitas em 15/11/2005
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