A SECURA DO LÁBIO

Sempre demoro a lembrar

que meus defeitos escondem-se atras de muros baixos,

E que meus braços

não são grandes o bastante pra envolver o mundo...

Sempre esqueço o tamanho das minhas poucas virtudes

A sensibilidade me deixa sempre à prova

E a prova disso são minhas provas de pouca calma...

Sempre imagino minha alma

perdida em meus olhos famintos por perdão,

E que minhas falhas, alheias aos meus acertos,

Fazem-me imperfeito sábio,

A secura do lábio,

Nuvem, neblina, noite e sorte...

Sinto-me a morte singular da crítica

Sou a vítima dos meus erros vívidos

As ligações perdidas

As respostas rápidas

...calo...