Viver em teu seio

A constância em te amar, que te dou sempre,

Vem de tua inconstância, de teu áspero

Carinho que não é expressado, de teu riso,

Do teu amor e verdade que eu tanto preciso.

Nuvem feita de encanto, neste longo monólogo

Do mar tu transfiguraste a espuma, o espanto

Vindo na água jubilar, jamais dormindo

No vento, pois o teu olhar ao mundo eu canto.

Perdi-me deliberadamente em ti, na tua solidão

E derrubei meu orgulho e muralhas para estar

Sempre em teu céu de sol, de firmamentos e de luar.

Na eterna juventude da tua alma e do teu corpo

Eu ficarei te esperando, sem jamais mentir e fugir

De ti, porque em teu seio meu ser quer residir.

Gilliard Alves
Enviado por Gilliard Alves em 20/02/2021
Código do texto: T7189167
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