Somos a verdade do rio

Cada vez mais (e muito mais do que antes)

Te quero bem agora, ó minha linda amada.

Os atuais carinhos em teu rosto e os confiantes

Afetos glorificam a tua beleza simples e exata.

Alma cheia de liberdade e de tristezas constantes,

Quando menos acho que te quero, cortejada

Por mim tu és muito mais, as paixões distantes,

Ao lado das presentes, diante de ti não são nada.

Alicerçando dentro do meu ser o fugidio,

Amo-te sempre, enquanto vou ficando

Em ti, que vais ficando dentro de mim.

Em nosso amor, somos um efêmero e imortal rio.

Romanticamente, a gente segue sim navegando

Os inícios que sempre estão nos começos do fim.

Gilliard Alves
Enviado por Gilliard Alves em 20/02/2021
Reeditado em 20/02/2021
Código do texto: T7189172
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