Oásis.

O silêncio de minhas catedrais pedem

Teu sussurro doce no meu ouvido.

Diga palavras sem sentido.

Fale, meu bem, amor bandido,

De teus sonhos mais loucos.

Me diga que tudo ainda é pouco

Para acalmar tua sede.

Vem, arrepia minha alma,

Que te espera calma,

Doce e comovida.

Quero tua voz e teu hálito me contando segredos,

Os teus medos e desejos.

Estrou pronta para acolher tua alma faminta,

Que vagou por desertos de mim,

Que sedenta pediu chuva aos berros,

Braços abertos sob o sol escaldante,

A percorrer o teu corpo pulsante.

Vem, meu doce amor,

Te espero com minhas surpresas errantes,

E meu amor delirante

Da tua presença em mim.

Sou frescor de jardim nos teus desejos febris,

- Flor de jasmim –

Repousa no meu corpo como se fosse o teu oásis

Então adormeceremos apaziguados.

Jeanne Geyer
Enviado por Jeanne Geyer em 20/02/2021
Código do texto: T7189256
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