Retornando para a vida.

Retornando para a vida. ( Parte 1).

Meu nome é Estella, hoje tenho 48 anos, conheci Álvaro aínda criança,

Nossas famílias eram amigos desde a infância...

Crescemos brincando, e um ao outro defendendo...

Ele era atencioso,

As vezes chegava a ser pegajoso...

Com o passar do tempo nos separamos,

Cada um seguiu seu caminho...

Ao longo dos anos resolvi cursar a faculdade,

E no primeiro dia um rapaz me cumprimentou e sorrindo perguntou minha idade...

Eu tentava reconhecê-lo, porque era inesquecível aquele simplicidade...

Ele se identificou sou o Álvaro lembra? era ele se reencontramos na faculdade para minha felicidade...

Estava diferente, um rapaz tão lindo,

Que em meus olhos nasceram um brilho,

Ele dizia nunca ter me esquecido...

Aquilo foi incrível! Éramos muito crianças para não me esquecer durante todo aquele tempo!

Mas ele mexeu comigo...

Tornamo-nos novamente envolvidos em uma amizade inesplicável,

Ele era amável...

Mas as vezes ele estrapolava,

Crises de ciúmes do nada...

Até que conheci(Ricardo) um outro rapaz diferente,

Apareceu de repente,

Ele era hippie...

Aparir dali deixei Álvaro de lado,

O outro dizia por mim estar apaixonado...

Me iludi ...

Estava indo em posse de um homem que judiaria de mim...

Um dia sentada no banco de uma praça,

Naquele dia tinha sido agredida,

Chorava e pensava em minha vida...

Quando repentinamente o Álvaro apareceu,

Perguntando-me o que me aconteceu!

Tive vergonha de responder,

Lembrei-me o quanto dele eu pude me desfazer...

E ele olhando em meus olhos dizendo que foi apaixonado por mim,

E que jamais me deixaria assim...

Ele me falava:

_Mas como você me deixou de lado por causa do namorado,

Perdemos até o contato...

Perguntei como ele estava,

Se a faculdade ele continuava,

Porque eu havia parado,

Resolvi viver com meu namorado...

Ele disse que havia terminado,

E que já estava bem casado...

Apenas eu vi que minha sorte ao vento havia jogado,

Deixei de viver um verdadeiro amor, por não ter acreditado...

# lyacontospoeticos

348/2021