Âmbar

A madrugada não me deixa dormir,

Pensando no que você está fazendo,

E o que estaria se dependesse de mim.

Eu sinto um calor a me tomar,

Tentando fechar os olhos, eu vejo o fogo,

E as labaredas são como seu cabelo âmbar.

Mas, ainda há a distância da chama,

Sem a metáfora, denota segurança.

Porém, sob a metafísica me tortura.

Seus olhos driblam a minha certeza,

Com um poder que apenas você tem,

Em qualquer mundo, você é a realeza.

O amanhecer enfim chega,

O sol num horizonte rosa pêssego,

Os seus olhos sobre suas bochechas.

Tudo isso até parece uma alucinação,

Ainda que eu sinta uma arritmia,

De uma bailarina dançando em meu coração.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 05/03/2021
Código do texto: T7199266
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