Âmbar
A madrugada não me deixa dormir,
Pensando no que você está fazendo,
E o que estaria se dependesse de mim.
Eu sinto um calor a me tomar,
Tentando fechar os olhos, eu vejo o fogo,
E as labaredas são como seu cabelo âmbar.
Mas, ainda há a distância da chama,
Sem a metáfora, denota segurança.
Porém, sob a metafísica me tortura.
Seus olhos driblam a minha certeza,
Com um poder que apenas você tem,
Em qualquer mundo, você é a realeza.
O amanhecer enfim chega,
O sol num horizonte rosa pêssego,
Os seus olhos sobre suas bochechas.
Tudo isso até parece uma alucinação,
Ainda que eu sinta uma arritmia,
De uma bailarina dançando em meu coração.