Quiescência
Quisera ser brotos
De sementes que fora dormentes
Aquelas que aguardam e respeitam o tempo certo das coisas!
Enquanto não chega
Cultivam o amor próprio!
Ficam ali, com o seio cheio de vida,
A esperança do semear!
Aguardando o tempo do plantar,
Da rega dos campos,
Necessária inibição!
Para um dia quem sabe
Da dormência despertar!
Quiescente em devoção!
Aguarda o clima ameno
Nem tão sol nem tão chuva
A têmpera da estação!
A plenitude dos grãos
O amor guardado
A vibra da germinação !
Dispersas aos campos
O espreguiçar das moças
Sensíveis ao sol!
Brotos de vida, a inspiração!