Amada Querida

O dia amanheceu triste

O sol apareceu timidamente

As aves voam inquietas

Parecem pressentir o meu pranto

Aperta-me no peito uma dor sem resposta

Sinto minha alma encolhida e sofrendo

Lábios molhados e a face se desfazendo

Desprotegida, insegura e marcada.

Sinalizando a triste despedida.

Eu me sinto só

Agonizando saudade no vazio

Que não cabe em mim.

Ah saudade por que dói tanto assim?

Saudade tem dó de mim.

Vivo condenado por esse amor

Que me deixou sem rumo, sem estrada.

Machucou, feriu meu sentimento.

Levou sonhos, deixou lembranças.

Desde então, vivo perambulando.

Anestesiado pela dor desse sofrimento

Que sem perceber, me devora aos poucos.

E saudade, me faz sentir que estou morrendo.

Um mundo estranho desabou sobre mim

Nem mais me conheço, oh saudade, que triste fim!

Minha vida, que vida! Qual vida? Vida bandida

Perdi a razão de tudo, estou à deriva

De um barco ancorado pelos laços de um amor

Que só o tempo pode unir novamente

Enquanto isso, vivo a perecer por tanta dor.

as estrelas me ouvem lamentar!

E o meu mundo, melancólico mundo

Não mais me pertence.

Amada Querida,

Até um dia, quando puder novamente

Abraçar-te, tocar-te, sentir-te.

Amada querida me perdoe por amar-te loucamente,

Farei por merecer um dia encontrar-te

Em algum lugar deve haver um lugar para nós

E tudo será como antes.

Amada Querida, jamais te esquecerei

Amada sempre querida, minha eterna amada.

Edimilson Eufrásio
Enviado por Edimilson Eufrásio em 02/11/2007
Reeditado em 02/11/2007
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