NAS ENTRELINHAS...

Quero provar do teu doce veneno

E sorver teu sabor insano,

Cada gota do teu suor,

Sentindo minha pele na tua

Queimar de tanto prazer,

Minha boca se deliciando

Com os teus beijos ardentes,

Meu corpo roçando no teu

Com desejo e sensualidade.

Dois corpos se fundindo,

Duas bocas se consumindo

Em beijos de amor intenso.

É assim que fazemos amor,

Esquecidos do resto do mundo,

Com tal volúpia e paixão,

Esse desejo febril que nos invade,

Esse sexo proibido e selvagem,

Em que um do outro tem necessidade

E nada basta ou é saciável.

Entre nós paira o mistério

Desse louco envolvimento,

Do desejo calado,

Do desassossego da alma,

Do encanto de olhares,

Do amor não declarado,

Da paixão cobiçada,

Do segredo não revelado,

Dos murmúrios esquecidos,

Dos abraços não abraçados,

Do querer sem ter havido,

Dos sonhos mais atrevidos,

Da presença tão ausente

De dois seres apaixonados

Que não podem se declarar

E nem mesmo serem separados.

Dois amores não declarados

Que segredam nas entrelinhas

De versos apaixonados

Toda a paixão que os consome...

Serão eternos enamorados.

By Denise Nogueira, em 02/11/2007

Despecial
Enviado por Despecial em 02/11/2007
Código do texto: T720559
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