Poema qualquer
Não recolha tais súplicas distintas
de moribundo com alma faminta
chorando aos pés daquela tanto amada.
Com lágrimas lascivas para que tu sintas
o terror do tormento de forma sucinta,
no fantasma que teu futuro apaga!
Apaga as feridas e minta!
Nega aquele que te ama ainda
Na vida, na morte, minha fada!
Amo-te em vida e morte, morte vinda.
Lembrança vívida com grilhões, dor faminta,
dilacerante que tua doce voz afaga...