Fênix

Eu tenho um amor que quase morreu

Que mata um pouco de mim a cada dia;

Esse amor sequer havia nascido e eu

Por pura incapacidade tive que fazê-lo agonizar

Hoje ele é apenas uma fagulha que se apaga

Apenas dentro de mim, se mantem essa chama ímpar

Que teima em agonizar em vez de se apagar

Que teima em dizer que é bela por ser silenciosa e sutil

Que teima em queimar minhas mãos que a apagam

Eu sei que esse amor é belo

Porém não há amor impar, sem par....

Estou o apagando silenciosamente

Até que uma última gota escora sobre minha face e o golpeie

Não serás um fênix que renascerá das cinzas

Amores ímpares, sem pares não podem existir

Por mais bonito que sejas és terminal....

Será melhor prá todos,

Amores impares; a essência dos pares impossíveis, incompletos

Amor ímpar! Agonize.... Ninguém quer te salvar

Agonize....