O isolado
Da janela vejo o sol nascer e se por
Árvore frondosa florescer
Mas um sol quadrado preso ao amor
E a invadir gradeado entorpecida flor.
Ouço Ave-Maria de Gounod
Em meio a modorra dos pássaros
Estranho silêncio invadindo o aconchego
Fazendo talvez culto ao amor
Ainda neste tempo pandêmico
Do vírus infernal o drama já é aparente
Choro o ente querido que se foi,
Coração partido olhar aborrecido
Em nome da Lei a solicitar apoio.
Cemitério de desenho indesejado
Quantas covas se abriram
Nem o Coveiro, o operário sabe
Talvez saiba a abelha que da colméia se escapou...
Da janela vejo o sol nascer e a chuva cair
Os astros passarem lá longe
Sou paciente temente a contaminação
A vacina é a tão esperada salvação
Andando vou fazendo poesia a canção.
24 hora na janela de emoção cambaleando
Com medo até do que vem no vento
Pareço firme para não findar a esperança
Nem maltratar ainda mais corpo, alma e coração
Da janela vejo o sol nascer e se por
Árvore frondosa florescer
Mas um sol quadrado preso ao amor
E a invadir gradeado entorpecida flor.
Ouço Ave-Maria de Gounod
Em meio a modorra dos pássaros
Estranho silêncio invadindo o aconchego
Fazendo talvez culto ao amor
Ainda neste tempo pandêmico
Do vírus infernal o drama já é aparente
Choro o ente querido que se foi,
Coração partido olhar aborrecido
Em nome da Lei a solicitar apoio.
Cemitério de desenho indesejado
Quantas covas se abriram
Nem o Coveiro, o operário sabe
Talvez saiba a abelha que da colméia se escapou...
Da janela vejo o sol nascer e a chuva cair
Os astros passarem lá longe
Sou paciente temente a contaminação
A vacina é a tão esperada salvação
Andando vou fazendo poesia a canção.
24 hora na janela de emoção cambaleando
Com medo até do que vem no vento
Pareço firme para não findar a esperança
Nem maltratar ainda mais corpo, alma e coração