Soneto à Mariposa

Mari, a posa

De gota e nuvem

Do chão, à poça

Cresce como ninguém

Pousa, a Mari

Na árvore da folha seca

Se camufla, Mari

Na casca e folhagem avessa

Toma posse

De seiva lenta, voz triste

Reduz a tosse

Espera a estação

Pois conhece o casulo, que nutre

E a esperança de renovação.

Sarah Magno
Enviado por Sarah Magno em 08/04/2021
Código do texto: T7227114
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