ÉBRIO DE AMOR

No "riso" das lágrimas
Feliz em cantos,
Encantos dos “rios” do amor.


Cabisbaixo, não de tristeza,
Mas de euforia ao ver o pó
De onde saíste, oh! Meu amor!

“Embriagado” d’esse sentir...
Ponho-me a chorar e sorrir,
Consciente que o riso e o choro
São partes do mesmo estouro,
De amor.


“Bebi”, “bebi” tudo!
Sequei a “taça”
E sem ressaca,
Chorei e sorri,
Pois, fiquei apenas,
Ébrio de amor.
                   Ênio Azevedo


 
Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 09/04/2021
Código do texto: T7227875
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