cristal do dia e da noite

no dia em que uma flor

deixa o orvalho deslizar

como o cristal salgado

uma lágrima no coração sangrado

nesse momento a noite

desliza como um rio

silencioso e obscuro

pacifico corpo frio

assim fizera sofrer

sem intenções

assim comessara a chover

lágrimas de sangue

das nuvens e trovões

no escuro cinza nublado

a flor esta sem cor

só há brilho

nos cristais no chão enlameado

a noite se esvai

com a luz do sol nascente

uma luz refletida

dos cristais salgados escorridos

da flor sofrente

erga-se novamente claridade

seque a dor e o sofrimento

traga novamente a vaidade

a felicidade da flor

Sem Nomes
Enviado por Sem Nomes em 06/11/2007
Reeditado em 28/04/2009
Código do texto: T725291