cristal do dia e da noite
no dia em que uma flor
deixa o orvalho deslizar
como o cristal salgado
uma lágrima no coração sangrado
nesse momento a noite
desliza como um rio
silencioso e obscuro
pacifico corpo frio
assim fizera sofrer
sem intenções
assim comessara a chover
lágrimas de sangue
das nuvens e trovões
no escuro cinza nublado
a flor esta sem cor
só há brilho
nos cristais no chão enlameado
a noite se esvai
com a luz do sol nascente
uma luz refletida
dos cristais salgados escorridos
da flor sofrente
erga-se novamente claridade
seque a dor e o sofrimento
traga novamente a vaidade
a felicidade da flor