As armaduras são frágeis
Protegem da espada
Do corte, o escorrer do sangue
Não há defesa, contudo, cavaleiro
Aos ataques sorrateiros
Do amor proibido
do olhar penetrante atravessando
a fenda da armadura, como flecha perfurante:
faz com que o coração derrame sangue
e tu, destemido, num beijo gélido e cortante da foice
morre ao ermo, sem vitória
sem chance
atracado em nome do amor.
Eliezer Teodoro
Enviado por Eliezer Teodoro em 15/05/2021
Código do texto: T7256314
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