NÃO ME VENHA FALAR DE AMOR

D E S A M O R

Não me venha falar de amor,

Esse amor que distrata,

Amor que humilha,

Amor que destrói.

Então, não me venha do seu amor,

Amor que sufoca,

Amor que escraviza,

Amor de ciúme.

Esse seu falar de amor

Que fere e mágoa,

Amor que disfaz.

Não me venha falar desse amor,

Que pronuncia mentira,

Provocando ilusões,

Dizendo ser força de uma paixão.

Não me venha falar...

Pois, não sabe que é o amor,

Fizeste ao contrário,

Arrombaste a porta do meu peito,

Forçando entrada de uma paixão inflame.

Por isso, não me venha falar de amor,

Travaste uma faca no meu peito,

E saiu em aviso prévio,

me entregando um destino incerto.

A equilibrar-me em frente o abismo da morte.

Amor inflame, profana a alma,

Desventura humana.

Enfim, hoje vejo a verdade.

Não me venha falar de amor...

De fato, na realidade

foste quem mais me desamou.

Reedição de um poema que escrevi em 24/11/12

* Só quem conhece o desamor, é capaz de entender o verdadeiro significado do amor* EMR