Esfria o chá

Pela janela vejo

a chuva molhando o concreto

meus olhos longe

sonha uma vida, uma garota inconcreta

(em minha mente)

minha caneta

escreve, tinta ,rabisca e suja

eu longe estou

perdido em nuvens que não chove, mas suga

(minha atenção)

meus olhos que vertem

das nuvens, dos pingos

para um pensamento, sentimento

em um sofá sozinho

o chá esfria

gela ,abandona o calor

meu corpo esfria

parado ,perde o ardor

vendo palavras

silenciosas que nunca serão ditas

Eu te amo

palavras que muitas vezes soão egoístas e possessivas

Quero você

espero parado como uma rocha

para poder dizer

com o ardor das chamas de uma tocha

(te amo)

Sem Nomes
Enviado por Sem Nomes em 08/11/2007
Reeditado em 17/05/2009
Código do texto: T728189