Silêncio, deserto.
Vejo-me ajoelhado, sobre a areia.
É o deserto, um silêncio que clareia. Clareia pensamentos, a luz das estrelas,
Que sobre nossas cabeças, idéias espelhas.
Doce brisa, suave, alisa
A pele carcomida e, de longe, avisa.
Nessa noite um sonho terás,
Sublime sonho, voraz!
A noite desceu, vá e comtempla!
Não deixes que nada te detenha.
Sê firme, como aço com têmpera!
A noite te dirá, em tua nobre tenda.
Que amanhã, o sol te machucará
E para o norte, te apontará.
Lá, o prêmio , após longa busca.
Sua amada, que mais nada ofusca.