Qualquer uma
Ela é qualquer uma
Ela é uma qualquer
Que acha que ninguém lhe quer
Que também deseja que sua vida suma
Ela pega no seu jardim
Uma margarida
Que ela acha que esta flor é a única querida
Que merece ser adorada do começo ao fim
Como ela se acha qualquer pessoa
Ela se senta no chão
Fazendo de sua companhia a solidão
No parque ao redor da lagoa
Mas, só que subitamente
Um dia,apareceu alguém
Que também se achava um João-ninguém
Que este a conheceu e por ela, se apaixonou completamente
Aí,sendo assim, através de sua voz
Os mesmos,nunca mais,se sentiram inúteis nessa vida
Porque,eles encontraram uma saída
Para seu amor estando sempre a sós.
Autor: Wilhans Lima Mickosz