Poetas das madrugadas

POETAS DAS MADRUGADAS

Nas madrugadas das minhas noites,

da janela dos meus dias,

atenta, sempre estava.

A minha, era a rua que ele passava,

todos os dias, e não me olhava.

Cada espera mais triste que a outra.

Quando a mesma hora se aproximava,

o coração fremente acelerava.

Não desistia daquela minha insistência,

querer para mim a atenção dele.

E do sonho não desistia,

E a certeza alimentada no peito dizia,

que o seu amor, um dia eu teria.

Talvez fosse ele um poeta,

Se sim,

poderia eu também para ele poetizar,

com longos versos de fazê-lo suspirar.

Seríamos poetas da madrugada.

Poeta que pela minha rua passa,

Atente para a minha janela,

pois nela tem uma senhorita

apaixonada,

que se chama Esperanza!..

Todas as noites, por ti, estarei esperando,

somente eu e a minha janela,

com o meu rosto nas mãos,

te esperarei passar,

suspirando pela sua atenção...

Mírame, poeta!...

Mi nombre es Esperanza!!...

Autora: Mara Regina Ferreira

Poesia; poetas das madrugadas

Data:14/05/2021

Hora: 04:48

Rio de Janeiro Brasil

Causaeefeito
Enviado por Causaeefeito em 22/07/2021
Reeditado em 07/01/2022
Código do texto: T7305308
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.