“ MADRUGADA “

“ MADRUGADA “

Um livro abertas portas brisa leve e enfim o

ponto final daquela estória contada a este

por seus olhos letras aos molhos

Mas se por xícaras a luz de velas se juntavam

pires pinturas telas verdejantes alentos

dedicados àquela aquém

Paginas ordenadas temas fatos flores

fotos lembranças unidas a esperança

de recebe-lhe como no primeiro

olhar lhe fôra dado

A madrugada unindo os pontos de seu

dia como se de seu mundo unisse os

polos tendo um buquê ao colo a

contraponto solidão

Na areia do mar ao som memórias de

ternura e encantos traduzidos em

posa verso e canção e a voz

da emoção

E se pudéssemos voltar ao ponto em

que aquele não mais foi dito pondo

um trilhar aos olhos deste

córrego aflito

Turvam-se paisagens rostos prateleiras

livros pratos e tudo o que sem sua

presença belo não se faz diante

de ti coração audaz

Há que entender o sorver deste viço

se acaso contigo não tiveres além

de teus desejos a entrega e

o bom trato

Um verdadeiro amor não que só e tão

somente só e sobre a mesa um bom

prato que lhe alimente

também o regaço

Sim e ao seu coração de fato sim a

este sejas tu não mero labor entre

os intervalos do sorrir a

dor qual parto não

Sejas tu perfume flor dentre os fortes

e audazes sentimento frágil cavalheiro

cortês que lhe beija apaixonadamente

da mão a tês

Faça-lhe sonhar e que tu sejas seu sonho

apaixonar-se sendo tu paixão agrade-te

amante sendo tu por

terno amor e canção

Haja paz paixão e calor e não mais te

assalte da solidão a dor te faça feliz

este bem que tomas ao teu

coração sim haja paz

Tito Trugilho, 24 de julho de 2021.