Confissão
Bom dia, amigo! Deixes-me te dizer
O quanto dói à saudade de Maria
Antiga companheira que por amor
Muito me fez sofrer, eu adorava
O olhar e o sorriso dela.
Lembras dela? Seu nome era Maria
Gabriela, de pele do tipo trigueira, um dia
Perfumada de cravo e canela, o outro
De rosa e jasmim.
Pobre de mim, que tanto sofri por ela
E mesmo assim cai na esparrela
De um dia tudo por fim.
Até hoje, amigo, sofri calado, vivi
No mundo jogado carente desse
Amor primeiro. Agora que tu me deste
Para chocar teu ombro amigo, sei
Que não corro perigo de nenhum
“Mico” pagar.
Saibas amigo! Que agora me sinto
Feliz por esse segredo ter-te confessado
E quando precisares de uma palavra
Amiga também comigo podes contar.