Poema da Dor
Era uma vez um Poeta,
Que tecia doces rimas de amor...
De repente, como um cristal,
Seu coração se partiu...
Num ato mortal,
Extrema dor...
Tudo ruiu...
Já não há balada,
Nem rima,
Alma vazia calada...
No infinito espaço,
No compasso,
Da saudade,
Choro invade,
O nada!
Perdido no tempo...
Infeliz momento,
Tristeza dorida,
Ser em tormento...
Ausência de vida,
Num abismo rolando,
Restando,
Apenas, humano farrapo,
Perdido nas estradas...
Escura noite de breu,
Chora...que digo, eu?
Secas Lágrimas,
Dependuradas,
Olhos mortos,
Versos vazios,
Sombrios,
Por falta de Amor...