Poema da Dor

Era uma vez um Poeta,

Que tecia doces rimas de amor...

De repente, como um cristal,

Seu coração se partiu...

Num ato mortal,

Extrema dor...

Tudo ruiu...

Já não há balada,

Nem rima,

Alma vazia calada...

No infinito espaço,

No compasso,

Da saudade,

Choro invade,

O nada!

Perdido no tempo...

Infeliz momento,

Tristeza dorida,

Ser em tormento...

Ausência de vida,

Num abismo rolando,

Restando,

Apenas, humano farrapo,

Perdido nas estradas...

Escura noite de breu,

Chora...que digo, eu?

Secas Lágrimas,

Dependuradas,

Olhos mortos,

Versos vazios,

Sombrios,

Por falta de Amor...

maristella barros
Enviado por maristella barros em 10/11/2007
Reeditado em 26/06/2008
Código do texto: T732067
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.