O vento

Dançam contra as poucas nuvens esbranquiçadas

E o céu azulão do verão

As ramadas mais altas das árvores mais esguias

O vento, quente do aroma do mar,

revira as folhas, meu amor

De dentro do carro que corre pela autoestrada

Vejo-as brilhar como se fossem de prata,

transparentes

Qual a vida que não foi por vezes batida

pelo vento?

Mas foi o vento quem me fez brilhar

e foi assim que cheguei aqui

e foi assim que te descobri

Myriam Jubilot de Carvalho

2007

Myriam Jubilot de Carvalho
Enviado por Myriam Jubilot de Carvalho em 03/09/2021
Código do texto: T7334715
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