Destinos dilacerados

Ah minha vida... que vida?

Está aos prantos, pelos cantos

Em pedaços, sem rumo, sem sentido

A minha dor, ah quanta dor...

Dói demais minh’alma.

Me maltrata, me consome,

Não vou aguentar!

Saudades, lembranças, o que mais pode me torturar?

Sou apenas ser indefeso, sem teto, sem futuro.

Com passado de dor e sofrimento por amor

Estou sem chão, sem sonhos, sem coração...

Estou a lamentar o tempo que perdi sem lutar

Ah amor, nossos destinos estão dilacerados

Confesso que tentei, mas não consigo viver distante

A minha dor é cada vez maior, é sofrimento constante

É tudo tão difícil ... e não ter você é ainda pior.

Sem seu olhar, não há brilho, não há luar,

Sem seu sorriso, não existe graça, só céu sem estrelas

É como o luto de jardim, onde, silenciosamente

se vela a mais bela das flores

É tão tudo tão triste...