Rosa
O sol uma vez mais
É manha que se faz
Mas...o que será de mim?
Sou tempestade inconstante
Entardeço agonizante
Sobre a solitária flor
Que expira em meu jardim
Ouço sua voz
Como quem ouve os ventos
Balbucia frágeis pensamentos
Febril...Debruça-se a sorrir
E como sombra de pétala sem rosa
Deita-se em orvalhos
Minha Rosa
E em silencio ao dormir
Sussurra ainda aos meus ouvidos
Por favor! Cuida de mim!
Exala seu perfume pelo ar
Oh! Minha amada flor!
Eu lhe suplico Sol
desperte o meu amor!
E traga a brisa calma
Das manhãs em mim
E aqueça com seus olhos de verão
Seu coração e assim
Sublimarei o ontem e o depois
Quando éramos dois...flor em botão
De um imenso jardim