Rosa

O sol uma vez mais

É manha que se faz

Mas...o que será de mim?

Sou tempestade inconstante

Entardeço agonizante

Sobre a solitária flor

Que expira em meu jardim

Ouço sua voz

Como quem ouve os ventos

Balbucia frágeis pensamentos

Febril...Debruça-se a sorrir

E como sombra de pétala sem rosa

Deita-se em orvalhos

Minha Rosa

E em silencio ao dormir

Sussurra ainda aos meus ouvidos

Por favor! Cuida de mim!

Exala seu perfume pelo ar

Oh! Minha amada flor!

Eu lhe suplico Sol

desperte o meu amor!

E traga a brisa calma

Das manhãs em mim

E aqueça com seus olhos de verão

Seu coração e assim

Sublimarei o ontem e o depois

Quando éramos dois...flor em botão

De um imenso jardim

petronio paes frança
Enviado por petronio paes frança em 12/11/2007
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