É fogo

A aroeira vergara com a força do vento/O pássaro em desalento sem abrigo chorou/Mas não era proibido cantar o amor/A força do vento parou no clarão da lua/No desagravo das palavras despidas ou nuas/Revelou o cantar a luz do luar/E por mais que o poeta quisesse não haveria mais caminho pra voltar/Cantavam as crianças: vento forte/Rodopia rodamoinho, acalma ventania, vida que segue/Amanhã será outro dia. Todos foram embora.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 18/09/2021
Reeditado em 20/09/2021
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