BRONZE EPIDERME
Teus olhos nos meus se perdem
tua boca meu nome profere
teus lábios pros meus se insinuam
me olhas e me deixas nua.
Olhos de fogo, bronze epiderme
és a perdição da minha alma
do meu corpo és desatino
vem e me rouba a calma
tua lascívia me entorpece
meu corpo no teu padece
teu fogo meu frio aquece.
Chegou e se fez meu dono
tirou-me do abandono
agora
meu corpo é tua casa
minha alma da tua é escrava.