Errei ...

Errei ...

Errei por acreditar ter sido especial na tua vida,

Por crer que poderia ter mudado o sentido dela,

Assim como me propus, por ti, a mudar o sentido da minha.

Errei por ser o que sou, autêntico, brincalhão, expansivo, grave às vezes,

mal interpretado.

Por esconder muito pouco o que sinto e por ter um coração enorme, cuja generosidade

Trai os mais singelos princípios de como um homem deve se comportar com uma mulher

Errei por me abrir demais, planejar demais, já o fiz outras vezes, mas não assim.

Me apeguei a esse amor, a você, às nossas coisas, nossos planos, nossas carícias.

Quis você como a ninguém antes,

de cara, alma e coração limpos,

independente do meu passado, que volta e meia, infantilmente, para provocar teu ciúme, trazia às nossas conversas.

Traí a mim mesmo, à minha maturidade, ao meu futuro e ao meu coração ao jamais acreditar que chegaríamos a um adeus.

Te quis como jamais quis, te amo como nunca amei.

Errei por não saber encaminhar esse amor.

E agora aqui estou, envolto na bruma solitária de outro equívoco.

Serás mais um poema.

Já o és agora, retratando, como me dissestes, um ciclo.

Dessa vez mais sentido, mais forte, mais pegado, como foram nossas noites, nossos beijos,

nossas carícias.

Nunca te esquecerei.

Mark Rebew
Enviado por Mark Rebew em 01/10/2021
Código do texto: T7354440
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