Sou muitos de mim

Sou uma janela esta fechada,

Não sei onde as águas congelam o profundo,

A alma por dentro é um filamento desconhecido,

A lentidão do meu tempo confunde-se oriunda

Sou um deserto profundo.

Eu sou muitos de mim nos meus estilhaços

Libero gotas no mutismo dos lábios,

meu grito ecoa nas montanhas do quarto.

A tênue linha da realidade, a loucura,

Não tem nome, e nem existência plausível.

Unem as alianças em terras opacas

Consolando o sol, e a chuva invisível

As folhas nascem sorrindo em mim

Na doce e pura brancura.

demetrioluzartes
Enviado por demetrioluzartes em 05/10/2021
Reeditado em 27/12/2021
Código do texto: T7357133
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.